Morreu neste sábado (24), Ronaldo Garbin, de 42 anos, guia de rafting, especialista em resgates e um dos heróis que se destacaram durante as enchentes que devastaram em 2024 o Rio Grande do Sul.
Garbin liderou salvamentos em áreas de difícil o, movido por um instinto de proteção à vida que o transformou em símbolo de bravura. Ele lutava contra uma leucemia crônica.
Nos últimos dias, uma emocionante mobilização tomou conta das redes sociais e das ruas: mais de 1,5 mil pessoas se cadastraram para doar sangue e plaquetas em uma tentativa de ajudá-lo.
O amigo Leandro Ourives, que tem um filho com a mesma condição, conta que a campanha para ajudar Ronaldo começou de forma simples, por meio de postagens nas redes sociais, mas ganhou proporções comoventes.
“Ele era um líder nato, o que mais se destacou nas enchentes, sempre guiando a equipe com coragem”, relembra Leandro. Mesmo após a sua morte, o gesto coletivo não se perdeu: doadores continuam indo aos hemocentros
Ronaldo partiu, mas deixou um legado de altruísmo e união — uma vida dedicada a salvar outras e agora inspirando centenas de pessoas a fazer o mesmo.